Dificilmente alguém atravessa a vida de ponta a ponta sem realizar, em algum momento, um balanço da vida, sem sobrepesar os pró e os contras, sem comparar os sonhos e planos da juventude com as realizações e conquistas da maturidade. Nesse balanço, por mais que alguém consiga avaliar favoravelmente as suas conquistas, e delas se orgulhe e sinta-se agradecido por tudo o que construiu e realizou, não há como alguém não achar que alguma coisa ficou de fora, que não foi realizada, que causa frustração, ou que, embora possa ter sido realizada, poderia ter sido construída de melhor maneira ainda.
Nos dois casos, o da pessoa que ao fazer o balanço da vida, o faz acometida de enorme tristeza ou frustração, ou da outra pessoa que se sente triste porque acredita que poderia ter feito mais e melhor, há um traço em comum que as une a um mesmo sentimento, o da frustração ou amargura. Por que será que as pessoas, muitas vezes, mais do que viverem o presente e voltarem-se para o futuro, vivem presas ao passado, confrontando-o com o presente? Mesmo que esse confronto lhes traga dor e sofrimento?

Translate this for me

    Other
    • 90.5 bpm
    • Key: Bbm
    Full Link
    Short Link (X/Twitter)
    Download Video Preview for sharing